Agências poéticas: Cultura de rua e resistência na cena SLAM
Palavras-chave:
Literatura brasileira, Ceará, Poesia, Cultura popular, Diversidade culturalSinopse
Não é fácil sobreviver no Brasil quando se é pobre, preto, periférico, gay, enfim, quando de alguma forma se é visto como “excluível” pela sociedade. Mais difícil ainda quando se juntam duas ou mais dessas características. Mas com talento, as dificuldades são transformadas em inspiração por diversos jovens poetas que compõem esta obra, organizada por Vicente de Paulo Sousa, cuja trajetória acadêmica está intrinsecamente ligada à poesia slam, que elevou as vozes de dezenas de jovens das periferias cearenses. Desta vez, Vicente não analisa ou descreve a cultura slam, mas sim, cede espaço para que os poetas possam se expressar, registrando algumas de suas mais interessantes criações, que parafraseando Belchior, trazem mais do que palavras, mas navalhas, que cortam e doem diretamente na carne de quem ainda conserva alguma empatia em meio a uma sociedade a cada dia mais indiferente ao sofrimento que não machuca apenas corpos, mas também as almas.
ISBN: 978-65-87429-35-9
Capítulos
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Revolução
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AK Trovão
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Nova era
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Última parada
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Meu Nordeste
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Princesinha vitória
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Sobral poesia
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Carta ao cidadão de Bem
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Por que escreves cria?
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Sócrates ouviu o cria
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A teoria da poesia de malandragem para Einstein
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Salve o Brasil
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Quanto vale a vida preta?
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A mulher
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Ela só quer gritar
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Sou privilegiada
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Não recomendado a sociedade
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Justiça
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Ancestralidade
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Sertão
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Morte permanente
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Mulherão da B
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Sou
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A loucura ilegível de ser eu
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O poema está nos olhos de quem lê
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Mente confusa de uma geração em colapso
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Qual é a faca que te corta?
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Fogo nos racistas!
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Matriarcado
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Grito Marginal
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Filha de Áries
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A poesia do artista
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Pro macho escroto
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Cortes da vida real
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Isso não é uma poesia
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Pai viado e mãe solo
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Aquela terra
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Boi da cara branca
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Cegaram o olho de hórus
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Coração dos meus irmãos
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Visão do futuro
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Máquina do tempo
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Resistir pra existir
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No final só o amor é a única revolução verdadeira
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Ás bruxas tão voltando
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Irão me ouvir ou me odiar?
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É o fim dos tempos!
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Ebryedade terrena
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Corpa andarylha
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Sereya
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Nostalgya transýndya
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Silêncio
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Mito
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Fim
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Travesti
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Quando encontro a incerteza
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Transressureição
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Curumynha menina
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Anos luz daqui
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